O trabalho de avaliação do banco BVA, que está sob intervenção do Banco Central (BC) desde 20 de outubro, terminou. A auditoria liderada pelo banco de investimentos BR Partners concluiu que o passivo a descoberto da instituição é de cerca de R$ 1,5 bilhão, conforme o jornal O Estado de S. Paulo informou em dezembro. Com isso, o caminho está aberto para que eventuais interessados no BVA façam propostas de compra.

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Segundo fontes que acompanham o caso, ainda há possibilidade de o banco não ser liquidado. Se a hipótese se confirmar, será a primeira vez na história do sistema financeiro brasileiro que um banco privado sai de um regime de intervenção do BC. Nas outras ocasiões em que isso aconteceu, as instituições envolvidas eram públicas.

O término da análise da situação do BVA era condição-chave para uma eventual venda do banco. Agora, com os números em mãos, os interessados poderão calcular o preço que estão dispostos a pagar. Uma pessoa a par do assunto explicou que o valor apurado pelos auditores e advogados é passível de diferentes interpretações. O BVA tem, por exemplo, um crédito tributário de R$ 200 milhões, que pode ou não ser ativado.

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Se houver propostas firmes pelo BVA, a realização do negócio dependerá dos controladores (José Augusto Ferreira dos Santos e Ivo Lodo) e do Banco Central. Além disso, o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) terá papel importante porque é o maior credor do banco, com cerca de R$ 1,5 bilhão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo;