As fontes renováveis aumentaram na geração de energia elétrica brasileira entre 2010 e 2011, de 86,3% para 88,8%, segundo dados preliminares da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) referentes ao Balanço Energético Nacional 2012.O resultado destaca ainda mais a posição do Brasil no segmento em relação ao mundo. Em 2009, a matriz elétrica mundial registrava apenas 19,5% de fontes renováveis.
De acordo com a EPE, o aumento foi provocado principalmente pelo crescimento da oferta de geração hidrelétrica no país, da ordem de 6,3%, devido às chuvas ocorridas no ano passado. A energia eólica também contribuiu para uma melhor performance, apesar de ter um peso menor na matriz energética total, saindo de uma geração de 2.177 gigawatts-hora em 2010 para 2.704 GWh em 2011 -aumento de 24,2%.
Por outro lado, as energias não renováveis como gás natural e derivados de petróleo caíram 28,1% e 10,4%, respectivamente, na geração de energia elétrica.
A EPE destacou que apesar da melhora da matriz renovável na geração elétrica, a matriz energética brasileira praticamente não foi alterada de um ano para outro, principalmente pela queda da energia gerada por biomassa.
Em 2011, a energia por biomassa a partir da cana-de-açúcar caiu 9,2%, enquanto o peso do petróleo e derivados na matriz aumentou 3,4% e a geração por carvão mineral e derivados cresceu 5,4%.
Mesmo assim, a EPE destacou que a presença de renováveis manteve-se em patamar considerado elevado, de 44,1%, acima da média mundial de 13,3%, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE).
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast