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O vazamento de óleo na área do campo de Frade, na Bacia de Campos, aumentou segundo estimativa divulgada neste sábado pela Chevron Brasil, empresa responsável pela exploração de petróleo no local. Na sexta, a estimativa inicial é que aproximadamente 60 barris teriam vazado de uma fenda próximo ao poço, segundo as informações da petroleira, que neste sábado informou que o vazamento estava entre 400 e 650 barris, num volume total que poderia chegar a 104 metros cúbicos. O vazamento foi revelado na quinta-feira, e a Chevron declarou que estava relacionado a uma falha natural na superfície do fundo do mar, e não à produção no campo de Frade, no litoral fluminense. Mesmo assim, no comunicado divulgado neste sábado, a empresa reafirmou que suspendeu temporariamente as atividades de perfuração no campo de Frade e fechou o poço que estava sendo perfurado nas proximidades do vazamento. Na sexta, a presidente Dilma Rousseff disse que o governo investigaria os motivos do vazamento. O Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a Marinha estão comandando as investigações. Dilma determinou "atenção redobrada e uma rigorosa apuração das causas do acidente, bem como de suas responsabilidades. Independentemente do tamanho do vazamento, o fato deve ser rigorosamente apurado". O envolvimento da presidente na situação indica que o Brasil está levando a situação de vazamentos de óleo a sério, uma vez que conduz um amplo projeto petrolífero em águas profundas.

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