A Petrobras espera que um aumento na receita proveniente da venda de combustíveis amorteça o impacto da volatilidade do preço global do petróleo quando os preços locais forem elevados em 1º de novembro, afirmou seu presidente-executivo, José Sérgio Gabrielli, neste domingo (30).
"Isso dá uma geração de caixa estável para a empresa, independente da flutuação internacional do preço do petróleo", disse Gabrielli à Reuters em um evento do setor de energia no Cingapura.
A Petrobras anunciou na sexta-feira o aumento dos preços de combustíveis pela primeira vez desde maio de 2008, uma atitude bem-recebida por investidores preocupados de que o controle de preços exercido pelo governo para controlar a inflação afete o lucro da companhia .
O Brasil tem uma política de preços de longo prazo e não repassa as flutuações diárias nos preços do petróleo para seu mercado, afirmou Gabrielli.
"No entanto, temos que ajustar o preço brasileiro ao internacional no longo prazo", disse.
A demanda brasileira por petróleo irá crescer de 8 a 9 por cento neste ano, nível pouco inferior ao crescimento "muito forte" de 10,5 por cento registrado em 2010, disse Gabrielli.
A crise europeia não mudará a tendência de uma mudança na demanda geográfica do mercado de petróleo para os países emergentes.
"Os países emergentes continuarão a crescer, a menos que tenhamos uma recessão catastrófica na Europa, o que eu não acho que acontecerá", disse Gabrielli.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast