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Ranking São Paulo será 13.ª mais rica em 2020

Londres – A cidade de São Paulo ocupará a 13.ª posição no ranking das metrópoles com maior Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, segundo um estudo elaborado pela consultoria Pricewaterhouse Coopers (PwC). O PIB das 151 cidades incluídas no levantamento foi calculado com base em dados de 1995, através do critério de paridade de poder de compra.

Além de São Paulo, oito cidades brasileiras foram incluídas no ranking: Rio de Janeiro (31.ª), Belo Horizonte (63.ª), Porto Alegre (91.ª), Recife (96.ª), Brasília (92.ª), Salvador (99.ª), Fortaleza (101.ª) e Curitiba (106.ª).

As três maiores cidades do mundo hoje, em termos econômicos – Tóquio, Nova Iorque, Los Angeles –, deverão manter esse status em 2020.

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Rio de Janeiro – O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão do Ministério do Planejamento, não prevê crescimento do PIB de 5% ao ano antes da próxima década. O cenário traçado pelo Ipea para os próximos quatro anos é de uma expansão média anual do PIB de 4,2%, com pico de 4,8% em 2010.

"É um cenário que fica aquém do cenário do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), mas que é de melhora progressiva" afirmou o coordenador do Grupo de Acompanhamento Conjuntural do Ipea, Fábio Giambiagi. Ele destaca que se o crescimento suposto pelo Ipea para a economia brasileira nos próximos quatro anos se verificar, ao final da década o Brasil estará em condições muito favoráveis: com dívida pública em torno de 40% do PIB; dívida externa total – não só do governo – menor que o nível das reservas internacionais; uma taxa de investimento da ordem de 24% do PIB; inflação estável e juros reais se aproximando de 6% ao ano ou já nesse patamar. "Se isso acontecer o cenário para a próxima década será espetacular", disse.

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"É perfeitamente razoável ter, já em 2009, uma dívida externa bruta de US$ 140 bilhões a US$ 160 bilhões e reservas também nesse patamar", afirmou. "Quando tivermos isso teremos um país que até o governo não consegue vislumbrar porque será um país completamente diferente do que foi no passado."

Em relação à questão fiscal, Giambiagi observou que, em que pese não se ter uma grande reforma em vista, há possibilidades de melhora. Ele destacou a proposta de limitar o crescimento da despesa do governo com pessoal a 1,5% ao ano. "Acho que esta regra de despesas de pessoal pode ser um ponto de inflexão, com o aconteceu com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)", disse, lembrando que a LRF era vista com ceticismo quando foi publicada, mas depois tornou-se um marco.

As previsões do Ipea no boletim de conjuntura divulgado ontem não consideram a mudança de metodologia no PIB e nem as recentes turbulências no mercado financeiro internacional. Para este ano, a previsão para o aumento do PIB é de 3,7%, mas o Ipea não descarta aumentar essa projeção "para um número mais próximo de 4%" após a divulgação, no fim deste mês, dos dados do PIB dos anos passados com a nova metodologia.