Enquanto as montadoras do Paraná ainda não exibem um crescimento tão vigoroso, o mesmo não se pode dizer de algumas das fornecedoras de autopeças instaladas na região metropolitana de Curitiba. Como a maioria vende seus produtos também para empresas de fora do estado, elas têm conseguido aproveitar melhor o bom momento da indústria automobilística.

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"A perspectiva é de mais um ano de crescimento expressivo, de 7% ou 8%. A produção de todas as montadoras aponta para cima", diz Élcio Rimi, diretor da Metalúrgica Atra, de São José dos Pinhais, que produz peças estampadas e conjuntos soldados para Volkswagen, Renault, Volvo e sistemistas (empresas que montam diferentes sistemas dos veículos) de outros estados.

A fabricante de componentes de alumínio Schwarz, de Pinhais, prevê uma expansão ainda maior, de até 25%. "Muito desse aumento é puxado por contratos de exportação negociados há dois anos, que estão maduros agora", diz o diretor Edsel Schwarz. "Além disso, toda a indústria nacional está produzindo mais, e vamos na mesma balada." O problema, segundo Schwarz, é que, na tentativa de cortar custos, as montadoras têm feito uma pressão muito forte para baixar os preços dos componentes – reduzindo, assim, a rentabilidade das fornecedoras. (FJ)

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