O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos atingiu na semana passada o maior nível desde outubro, enquanto os custos de alimento e energia impulsionaram a inflação no atacado do país, mostrando dificuldades na recuperação econômica que vinha mostrando vigor renovado.

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Porém, a alta das exportações para o maior volume em dois anos ajudou a reduzir o déficit comercial norte-americano, um sinal encorajador.

Apesar do cenário mais positivo para o crescimento econômico dos EUA nas últimas semanas, o mercado de trabalho ainda tem dificuldades.

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A quantidade de norte-americanos pedindo auxílio-desemprego subiu inesperadamente, de 410 mil para 445 mil na semana passada, informou o Departamento de Trabalho nesta quinta-feira. É o maior aumento em cerca de seis meses, contrariando previsões de uma queda para 405 mil.

"O número de auxílio-desemprego destaca a recuperação irregular que nós temos visto no mercado de trabalho, e reforça que reduzir a taxa de desemprego será um processo lento", disse Omer Esiner, analista de mercado da Commonwealth Foreign Exchange, em Washington.

"O único ponto positivo foi o declínio maior do déficit comercial, que deve contribuir positivamente para o crescimento do quarto trimestre."

Uma autoridade do Departamento de Trabalho observou, no entanto, que a alta do auxílio-desemprego ocorreu após as festas de fim de ano, período que pode ter atrasado novos pedidos, criando o acúmulo visto nos dados da última semana.

Sem ajuste sazonal, houve acréscimo de quase 200 mil pedidos, para 770.413.

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