Genebra - O movimento da aviação executiva teve uma redução de quase 20 por cento na Europa no primeiro trimestre, refletindo os cortes de gastos das empresas por causa da recessão, segundo dados divulgados na segunda-feira (11).
A Eurocontrol, Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea, disse que a recuperação do setor só deve começar a partir do primeiro semestre de 2010.
A aviação comercial e de cargas também já havia registrado uma forte retração devido à crise mundial. A aviação executiva (que inclui operadoras de voos, táxi aéreo e jatos particulares, além dos fabricantes, aeroportos e empresas de manutenção) representa cerca de 8 por cento do tráfego aéreo na Europa.
Na Europa, os jatinhos em geral são propriedade de empresas e governos, e apenas 3 por cento estão nas mãos de indivíduos.
A Associação Europeia da Aviação Executiva (EBAA, na sigla em inglês) diz que o setor contribui com 20 bilhões de euros para o PIB europeu (0,2 por cento), e gera cerca de 164 mil empregos.
A Eurocontrol divulgou os dados em Genebra na véspera do início da Ebace, um evento anual do setor.
Depois de anos com crescimento de até 10 por cento, os participantes admitem que o clima neste ano é menos otimista, mas afirmam que a perspectiva de médio prazo é positiva.
"Este é um setor que está crescendo, um setor que tem demanda", disse Brian Humphries, presidente-executivo da EBAA, organizadora do Ebace.
"Estamos passando por uma desaceleração, mas temos um grande potencial pela frente, e é nisso que temos de trabalhar", acrescentou ele numa entrevista coletiva.
Entre as empresas que expõem no Ebace estão a canadense Bombardier, a Embraer, a divisão de jatos executivos da norte-americana Boeing a europeia Airbus.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast