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Aviação

Avianca investe US$ 1,5 bilhão para elevar fatia no Brasil

Segundo Efromovich, objetivo é tornar a cobertura da Avianca “mais densa” | Divulgação
Segundo Efromovich, objetivo é tornar a cobertura da Avianca “mais densa” (Foto: Divulgação)

A Avianca Brasil, empresa de aviação comercial que assumiu as operações da OceanAir no país em 2010, projeta um investimento de US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 2,35 bilhões) entre 2011 e 2012. A maior parte do montante será destinada à compra de nove aeronaves, que vão compor a frota nacional da companhia, mas abrange também planos de ampliação da infraestrutura e treinamentos.

Cinco Airbus A318 – com capacidade para até 109 passageiros e com custo estimado em cerca US$ 40 milhões cada – serão incorporados neste ano. O primeiro chega ao Brasil na próxima semana e os demais serão entregues mensalmente, até agosto. As outras quatro aeronaves devem vir ao país até o fim do ano ou em 2012.

O objetivo da Avianca é dar mais opções aos clientes, tornando sua cobertura "mais densa", como define José Efromovich, presidente da companhia. "Com os novos aviões, pretendemos aumentar o número de linhas e as opções de destinos entre as 21 cidades nas quais já operamos."

Dentro dos planos também está o início das operações da Avianca em duas novas cidades – uma é Natal e a outra ainda está em estudo. A empresa planeja divulgar em maio suas novas rotas entre as cidades em que já atua. A expectativa de Efromovich é de elevar a receita da companhia em 40% ainda neste ano.

Toda a operação será bancada pelo grupo Sinergy, controlador da Avianca Brasil e também da Avianca colombiana, empresa com 92 anos de mercado na América Latina. A opção pelo capital próprio vai nortear pelo menos os dois primeiros anos de operação da Avianca Brasil. "Para o terceiro ano, devemos analisar outras opções, mas essa é uma decisão a ser tomada em 2012", diz Efromovich.

Fatia

Hoje a Avianca é apenas a sexta empresa em participação no mercado doméstico brasileiro, com participação de 2,58% em fevereiro. O segmento é liderado pela Gol, com 37,77%, seguida da TAM, com 37,59%. Para avançar, a empresa diz que o investimento não levará a um aumento significativo dos preços. "Teremos novas linhas, mas continuaremos com nossos diferenciais e com nossa política de preços atual. Não somos a empresa mais barata do setor, mas estamos longe de ser a mais cara", garante o presidente da empresa.

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