O governo do Paraná está "na contramão" das discussões estaduais e nacionais ao aumentar alíquotas de ICMS, avalia o diretor executivo de finanças da Avon, Carlos Alberto Zettler. Em agosto de 2006, a Secretaria da Fazenda do Paraná elevou a margem usada como base para cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de 30% para 72% para os produtos vendidos pela chamada venda direta. A Avon recorreu à Justiça, obteve liminar e, desde então, recolhe a diferença em juízo. O mesmo acontece com Natura, Hermes e Mary Kay. "Ao contrário do que está acontecendo no Paraná, em outros estados estamos negociando com sucesso a diminuição dessa alíquota", diz Zettler. Segundo o executivo, a empresa já paga alíquota de 25% em São Paulo e Santa Catarina. (CS)

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