A Azul informa que decidiu não realizar o acordo comercial com os Correios referente à criação de uma empresa privada de solução de logística integrada.
Segundo a empresa aérea, no ano passado, a receita da Azul Cargo Express apresentou crescimento recorde de 57%, significativamente maior do que a empresa havia projetado em suas discussões iniciais com os Correios. "Como resultado, a companhia acredita que é de seu interesse ter flexibilidade para celebrar outros acordos comerciais mais favoráveis, assim como participar de futuros processos de licitação competitiva dos Correios para o transporte de cargas", ressalta a Azul.
A companhia destaca ainda que a suspensão do memorando de entendimentos com os Correios não impacta as projeções financeiras da Azul para o ano de 2019.
O CEO da Azul, John Rodgerson, afirmou, em nota que, apesar de não conseguir chegar em um acordo comercial mútuo com os Correios, está animado com o potencial de crescimento da Azul Cargo.
"Esperamos continuar expandindo nossa base de clientes, que já inclui as principais empresas e-commerce, varejistas e fabricantes do Brasil, como Mercado Livre, Pague Menos e Samsung, que valorizam nossa solução logística confiável, abrangente, e de porta a porta", disse. "Com a adição de aeronaves de nova geração em nossa frota, que possuem maior compartimento de carga, esperamos ver uma contribuição significativa de margem proveniente da nossa unidade de negócio de cargas nos próximos anos."