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Azul passa a vender passagens para destinos da United Airlines

A medida faz parte da parceria estratégia anunciada pelas companhias aéreas em junho e permite apenas um check-in para todos os trechos | Antonio More Jr/Gazeta do Povo
A medida faz parte da parceria estratégia anunciada pelas companhias aéreas em junho e permite apenas um check-in para todos os trechos (Foto: Antonio More Jr/Gazeta do Povo)

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras iniciou a venda de passagens para os destinos servidos pela United Airlines através de um acordo de interline. Segundo o comunicado divulgado nesta segunda-feira (10), pela companhia aérea brasileira, com apenas um bilhete, os clientes podem conectar-se às cidades atendidas pela empresa norte-americana comprando por meio de canais de venda da Azul.

A medida faz parte da parceria estratégia anunciada pelas companhias aéreas em junho e permite apenas um check-in para todos os trechos e retirada de bagagens somente no destino final ou primeiro ponto de conexão no Brasil e/ou Estados Unidos.

Ampliação

Inicialmente, 35 destinos estarão disponíveis no site da Azul; até meados de agosto, todas as mais de 350 cidades servidas pela United serão incluídas no sistema da companhia aérea brasileira.

Juntas, Azul e United oferecerão ligações para mais de 450 destinos e mais de 6 mil voos diários. Os hubs da companhia aérea americana são sete: Washington, Chicago, Denver, Houston, Los Angeles, San Francisco e Nova York / Newark. No Brasil, a United conta com voos a partir de São Paulo (Guarulhos) e Rio de Janeiro (Galeão).

Parceria

A United Airlines anunciou em 26 de junho a compra de 5% da Azul Linhas Aéreas por US$ 100 milhões. Ele inclui uma parceria de compartilhamento de voos (codeshare) entre o Brasil e os Estados Unidos. A compra dá direito à United a uma cadeira no conselho de administração da Azul.

Não é a primeira investida de estrangeiros em companhias brasileiras. A Delta e a KLM/Air France têm participação da Gol, assim como a chilena LAN se juntou à TAM para formar o grupo Latam.

“Todo mundo gosta de dinheiro, mas não foi o principal para nós. Foi mais por causa da sociedade [com a United]”, disse David Neeleman, fundador e dono de 67% das ações da Azul. A negociação entre as duas aéreas durou alguns meses, disse. Neeleman assinou contrato para aquisição, em parceria com um empresário português, da TAP.

Segundo John Rainey, vice-presidente executivo da United, a empresa se beneficiará do fato de a Azul ser líder em mercado regional e de conexões a partir do aeroporto de Guarulhos.

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