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Saldo

Balança comercial fecha novembro com superávit de US$ 3,194 bilhões

A balança comercial brasileira registrou, em novembro, o menor superávit desde maio devido, principalmente, a um aumento das importações de itens voltados para o investimento.

A previsão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior é de que as importações continuem crescendo no ano que vem, o que pode ajudar o dólar a subir.

O ministério informou nesta sexta-feira que o superávit do mês passado foi de US$ 3,194 bilhões, frente ao saldo positivo de US$ 3,915 bilhões em outubro.

As exportações somaram US$ 11,866 bilhões, as maiores para um mês de novembro e equivalentes a uma média por dia útil de US$ 593,3 milhões.

As importações totalizaram US$ 8,672 bilhões, o que representou uma média de US$ 433,6 milhões por dia útil - a maior já registrada para as importações.

A previsão de Armando Meziat, secretário de comércio exterior do ministério, é de que as importações superem US$ 100 bilhões.

— A tendência é de que as importações cresçam mais que as exportações. Com a redução do superávit, o câmbio deve ir para cima. Acho que, em 2007, vamos ultrapassar US$ 100 bilhões em importações — disse.

No ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 41,074 bilhões: as importações somam US$ 84,162 bilhões e as exportações, US$ 125,236 bilhões - todos resultados recordes para o período.

— O primeiro produto na pauta de importação é insumo para a produção. O segundo é bem de capital. Isso é investimento para ampliação da capacidade produtiva — acrescentou Meziat.

As compras de bens de capital pelo país aumentaram 20% sobre novembro de 2005 e as de maquinaria industrial cresceram 18,6%.

Os principais países fornecedores para o Brasil foram Estados Unidos, China e Argentina.

Entre as exportações, considerando-se o valor, os destaques ficaram com automóveis, aviões, minério de ferro, óleos brutos de petróleo e açúcar em bruto. Também tiveram crescimento importante as vendas de carne bovina e de carne de frango.

Os principais compradores do Brasil foram, em ordem, Estados Unidos, Argentina e China.

Apesar desse terceiro lugar, as exportações para a China caíram 8% em novembro.

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