A balança comercial brasileira registrou em abril um superávit de US$ 491 milhões, resultado de exportações de US$ 15,156 bilhões e importações de US$ 14,665 bilhões. Em abril de 2014, a balança havia tido um superávit de US$ 506 milhões
Apesar do superávit no mês passado, a balança comercial brasileira continua com o desempenho fraco. A corrente de comércio, que é a soma das exportações com as importações, registrou uma redução de 16,1%. O total apurado no mês passado foi de US$ 29,821 bilhões.
Em abril, houve queda nas vendas das principais categorias de produtos da pauta. Os embarques de básicos, como minério de ferro, soja em grão e carnes, caíram 28,9% frente a abril de 2014. As exportações de semimanufaturados (açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço e ferro-ligas decresceram 20%. Já os manufaturados apresentaram uma redução de 14,9%, com destaque para açúcar refinado, automóveis, máquinas para terraplanagem e aviões.
Mercados
Por mercados compradores, caíram as vendas para Europa Oriental (40,3%); América Latina e Caribe, exceto o Mercosul (33,6%); União Europeia (28,5%); Ásia (23%, com queda de 23,4% para a China); África (22,7%); Mercosul (19,2%), Estados Unidos (19,2%) e Oriente Médio (3,3%).
Em termos de países, os cinco maiores compradores de produtos brasileiros foram, por ordem decrescente, China, EUA, Argentina, Países Baixos e Alemanha.
Também em abril caíram as importações das principais categorias de produtos da pauta. Os gastos com combustíveis e lubrificantes tiveram uma queda de 48,3%; matérias-primas e intermediários, 19,8%; bens de consumo 17,9%; e bens de capital 16,4%.
Os cinco principais mercados fornecedores em abril foram, por ordem decrescente, China, EUA, Argentina, Alemanha e Coreia do Sul.
Acumulado
No acumulado do ano até abril, a balança continua no vermelho, com déficit de US$ 5,066 bilhões. As exportações somaram US$ 57,931 bilhões nos primeiros quatro meses deste ano e as importações totalizaram US$ 62,997 bilhões. No ano passado, o déficit no primeiro quadrimestre foi maior, de US$ 5,573 bilhões.
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