A balança comercial brasileira fechou o mês de maio com um superávit de US$ 3,028 bilhões, resultado de US$ 10,275 bilhões em exportações e US$ 7,247 bilhões em importações. Em maio de 2005, o resultado positivo chegou a US$ 3,446 bilhões.
No acumulado do ano, as exportações já somam USS$ 49,466 bilhões, enquanto as importações chegam a US$ 34,002 bilhões. Com isso, o superávit é de US$ 15,464 bilhões. No mesmo período de 2005, o superávit já atingia US$ 15,621 bilhões.
Apesar da queda do superávit em relação a igual período do ano passado, as exportações e importações foram recordes históricos para meses de maio, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
De janeiro a maio de 2006, as exportações cresceram 13,8%, enquanto as importações avançaram 20,9% na comparação com igual período do ano passado.
Na quinta semana do mês, dos dias 29 a 31 de maio, a balança teve superávit de US$ 252 milhões, com exportações de US$ 1,292 bilhão é média diária de US$ 430,7 milhões. As importações, por sua vez, totalizaram US$ 1,040 bilhão, com média diária de US$ 346,7 milhões.
Os técnicos afirmam que o maior dinamismo das importações sobre as vendas externas já era uma tendência esperada para o ano em razão do comportamento positivo da economia brasileira, confirmado pelo crescimento de 3,4% do PIB no primeiro trimestre de 2006, na comparação com igual período de 2005.
Em maio, as importações de todas as categorias de produtos cresceram em relação a maio de 2005, com exceção de combustíveis e lubrificantes, que apresentaram queda de 15,9%. As compras de bens de consumo aumentaram 42%, com destaque para automóveis (169,2%), máquinas e aparelhos de uso doméstico (55,1%) e móveis e equipamentos para casa (30,9%).
Entre os bens não duráveis, o Brasil compru 45,8% a mais de bebidas e tabaco.
As importações de bens de capital cresceram 17,6% e de matérias-primas e intermediários (7,6%).
Nas exportações, o destaque ficou por conta dos manufaturados. As vendas de óxido e hidróxido de alumínio cresceram 211,5%, óleros combustíveis (98,6%), Polímeros plásticos (68,8%), suco de laranja (65,6%). Em contrapartida, houve retrações nos embarques de básicos e semimanufaturados. As exportações de farelo de soja caíram 48,3%, frango (30,3%), minério de ferro (29%) e semimanufaturados de ferro e aço (48,2%).
Segundo pesquisa semanal do BC junto a 100 instituições financeiras, o superávit comercial deve fechar o ano em US$ 40,5 bilhões, avanço em relação à sondagem anterior, que era de US$ 40,06 bi. Para 2007, a estimativa é de que o resultado positivo seja de US$ 35,5 bilhões, redução em relação ao resultado anterior, que era de US$ 36 bilhões.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast