A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 602 milhões na quarta semana de outubro (20 a 26), resultado de exportações no valor de US$ 3,793 bilhões e importações de US$ 4 395 bilhões.
Com isso, o saldo negativo no mês subiu para US$ 1,186 bilhão. As vendas externas somam até o momento US$ 14,458 bilhões e as importações, US$ 15,644 bilhões. No acumulado do ano, a balança comercial também registra déficit de US$ 1,880 bilhão, com exportações totalizando US$ 188,093 bilhões e importações somando US$ 189,973 bilhões.
Embora as importações estejam em queda, o desempenho das vendas externas tem sido pior. Os dados divulgados nesta segunda-feira, 27, pelo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que as exportações, pela média diária (US$ 803,2 milhões), tiveram queda de 19% em relação a outubro de 2013 (US$ 992,2 milhões).
As vendas de manufaturados recuaram 29,1% por conta, principalmente, de automóveis de passageiros, aviões, motores para veículos, autopeças, motores e geradores e máquinas para terraplanagem. Os números refletem as dificuldades das empresas brasileiras de colocarem produtos manufaturados no mercado argentino. Os embarques de básicos esse mês caíram 16,3% puxados por soja em grão, minério de ferro, milho em grão, farelo de soja e fumo em folhas. Por outro lado, cresceram em 2,5% as vendas de semimanufaturados em função do aumento nas vendas de celulose, couros e peles, ferro-ligas, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço.
Nas importações, a média diária até a quarta semana de outubro foi de US$ 869,1 milhões e ficou 13,3% abaixo da média de outubro de 2013 (US$ 1,002 bilhão). Nesse comparativo, caíram, principalmente, as compras no exterior de combustíveis e lubrificantes (-35,5%), veículos automóveis e partes (-25,4%), siderúrgicos (-15,9%) e equipamentos mecânicos (-12,4%).
No acumulado do ano, as exportações registram queda de 3,6%, com média diária de US$ 913,1 milhões até a quarta semana de outubro. As importações, por sua vez, têm recuo de 3,1% e média diária de US$ 922,2 milhões no ano.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast