A Renault anunciou nesta semana que sua receita líquida mundial caiu 0,8%, para 41,5 bilhões de euros, enquanto o lucro líquido recuou 14,8%, para 2,94 bilhões de euros. A margem de lucro operacional – que se refere exclusivamente à atividade principal da empresa – caiu dos 3,2% de 2005 para 2,56%, mas ficou ligeiramente acima da meta de 2,5% definida há um ano pelo presidente da montadora, Carlos Ghosn.

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Para 2007, a meta é de 3% e, até 2009, a Renault pretende chegar a uma margem de 6%. Se obtida, será a maior rentabilidade entre todos os fabricantes de automóveis do mundo. O próprio Ghosn disse que o primeiro semestre de 2007 será muito difícil, pior do que igual período do ano passado. Mas, de acordo com ele, a segunda metade do ano deverá ser bastante positiva, em função de uma série de lançamentos em todo o mundo.

As vendas mundiais da Renault caíram 4% no ano passado, para 2,433 milhões de veículos. O resultado foi influenciado pelo recuo de 8,7% no mercado europeu, que concentra 70% das vendas da montadora. O desempenho fora da Europa foi melhor, principalmente na América Latina, onde a montadora reduziu à metade suas perdas. As vendas no continente subiram 13,2% em 2006, graças aos resultados da Colômbia (crescimento de 37,1%), Argentina (29,4%) e Brasil, onde houve avanço de 8,5% – inferior, entretanto, à média do mercado.

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