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Os balcões de check-in em poder da Varig nos principais aeroportos do país - Congonhas, Guarulhos, Santos Dumont, Galeão, Brasília e Fortaleza - serão redistribuídos às concorrentes na próxima semana. O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, disse nessa quarta-feira que aguarda o encaminhamento da proposta de malha aérea da Nova Varig para repassar as áreas às outras empresas.

Fontes ligadas às negociações disseram que a VarigLog, que comprou a marca e as rotas da Varig, pediu à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) um prazo de 48 horas, que se encerra nesta sexta-feira, para apresentar o plano operacional completo da nova empresa. Até então, dizem essas fontes, a VarigLog teria apresentado uma malha precária, que seria implementada em três etapas: uma, em caráter de emergência, que prevê nove aviões; outra para o semestre, com 45; e, finalmente, uma para dois anos, com 75 aeronaves. A agência não confirma as informações.

Segundo Pereira, não faz sentido a Nova Varig continuar de posse de todas as áreas aeroportuárias se vai operar uma malha pequena. Uma das idéias é repassar os balcões à Gol, TAM, BRA e Ocean Air, temporariamente, a cada 15 dias.

Nessa quarta-feira, a TAM confirmou a contratação de 205 ex-aeronautas (equipe de bordo) da Varig até setembro. A empresa também deve absorver outros funcionários da Varig, já que pretende aumentar sua frota das atuais 88 aeronaves para pelo menos 96 até o fim do ano. Mas novas contratações só devem ser anunciadas depois que a TAM divulgar seu balanço, na sexta-feira.

Já o presidente do Conselho da VarigLog, Marco antonio Audi, prometeu, em entrevista ao jornal O Globo, contratar, já na semana que vem, mais 700 funcionários, além dos 1.700 previstos. Na última sexta-feira, a Varig anunciou a demissão de 5.500 de seus 9.485 funcionários.

A VarigLog entrou nesta quarta-feira com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para derrubar liminar concedida pela justiça trabalhista do Rio, que bloqueou US$ 75 milhões pagos à Varig depois do leilão, a fim de garantir direitos trabalhistas aos funcionários da Varig. Os recursos seriam usados para dar continuidade à operação da Varig até que a Aéreo Transportes Aéreos (empresa criada pela VarigLog para assumir as operações) obtenha autorização da Anac para voar.

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