O banco BTG Pactual deve alocar R$ 5 bilhões em ativos para viabilizar a operação do Bamerindus como seu braço para empréstimos e financiamentos.
Segundo reportagem publicada nesta quinta-feira (22) pelo jornal Valor Econômico, o BTG quer aproveitar R$ 2 bilhões em créditos tributários do Bamerindus, rebatizado como banco Sistema, em um movimento que vai permitir uma redução no pagamento de impostos.
Para usar os créditos, o BTG precisa, basicamente, que o antigo Bamerindus tenha lucro. Segundo o Valor, a transferência dos negócios de empréstimos deve fazer com que a empresa possa abater os créditos tributários do Imposto de Renda e da CSLL sobre os lucros da operação no futuro. Os créditos, pela lei, não poderiam ser transferidos diretamente para o BTG.
O Bamerindus foi comprado pelo BTG no início de 2013 por R$ 418 milhões pagos ao Fundo Garantidor de Crédito. No fim do ano passado, a negociação, que dependia do aval de outros órgãos, foi finalmente fechada, o que permite ao BTG iniciar as operações.
Além dos créditos tributários, o Bamerindus carrega uma carteira de R$ 2,3 bilhões em créditos a serem renegociados com devedores, que serão buscados agora pelo novo controlador.
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