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Banana lidera alta da cesta básica

Plantação de bananas no litoral do Paraná: fruta em alta | Felipe Rosa/ Gazeta do Povo
Plantação de bananas no litoral do Paraná: fruta em alta (Foto: Felipe Rosa/ Gazeta do Povo)

O preço da cesta básica –conjunto de produtos alimentícios considerados essenciais – teve alta de 1,32% em Curitiba no mês de abril deste ano, em relação a março. Com a alta, o custo na capital paranaense passou para R$ 249,36. Segundo o levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Curitiba tem a nona cesta básica mais cara, entre as 17 capitais pesquisadas.

A alta em abril foi puxada pela banana, cujo preço teve variação de 10,64% em Curitiba. Também tiveram alta o óleo de soja (3,47%), leite (1,49%), carne (1,12%) e tomate (1,10%). A pesquisa do Dieese aponta ainda que a cesta básica na capital paranaense custa o equivalente a 43,58% do salário mínimo líquido.

No Brasil

Em 15 das 17 capitais pesquisadas, o preço da cesta básica teve alta em abril, segundo o Dieese. As maiores elevações ocorreram em estados do Norte e Nordeste: Manaus (3,80%), Fortaleza (3,54%), Natal (2,93%) e Salvador (2,84%). As duas capitais onde se verificaram retrações ficam no Sudeste: Rio de Janeiro (-1,83%) e Belo Horizonte (-0,82%).

Por mais um mês, São Paulo liderou o ranking das capitais com a cesta básica mais cara do país. Lá, o conjunto de produtos básicos custa, em média, R$ 277,27. Em seguida, vêm Porto Alegre (R$ 268,10), Manaus (R$ 267,19) e Vitória (R$ 262,14). Os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 192,52), João Pessoa (R$ 216,95), Salvador (R$ 217,92) e Fortaleza (R$ 218,87).

Mínimo

O salário mínimo do trabalhador brasileiro deveria ter sido de R$ 2.329,35 em abril para suprir suas necessidades básicas, de acordo com o Dieese. Com base no maior valor apurado para a cesta no período, de R$ 277,27, em São Paulo, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o mínimo deveria ter sido 3,74 vezes maior do que o piso vigente no Brasil, de R$ 622.

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