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Os sindicatos dos bancários vão avaliar nesta quarta-feira (13), em assembleias, a nova proposta feita na última segunda pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para tentar por fim à greve do setor. Em São Paulo, a assembleia está marcada para o fim da tarde.

A nova proposta da Fenaban prevê reajuste de 7,5% nos salários dos empregados que recebiam, em agosto de 2010, remuneração fixa mensal de até R$ 5.250,00; adição de R$ 393,75, com garantia mínima de 4,29% para os salários acima de R$ 5.250; e reajuste de 7,5% para todos os benefícios.

Para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) foi proposta a mesma regra da convenção 2009/2010, com correção de todos os valores em 7,5% e, para o limite individual da parcela adicional, um índice de correção mais elevado, passando de R$ 2.100 para R$ 2.400.

Em nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) afirmou que a orientação do Comando Nacional dos Bancários é pela "aceitação das novas propostas, suspensão da greve e volta ao trabalho nesta quinta-feira, dia 14".

No sábado, os bancários rejeitaram a proposta da Fenaban, após considerá-la "insuficiente". De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf - CUT), a proposta apresentada pelos bancos no sábado incluía reajuste de 9,82% para o piso salarial, 6,5% de reajuste para quem ganha até R$ 4.100 (e um valor fixo de R$ 266,50 para os salários superiores a esse valor).

Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o país conta com 19.830 agências bancárias. De acordo com a Contraf, essa é a maior greve da categoria bancária nos últimos 20 anos, já que na quinta-feira (7) 8,28 mil agências ficaram fechadas.

Reivindicações

Os bancários reivindicam reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, maior participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção à saúde com foco no combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.

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