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Protesto

Bancários deflagram greve por tempo indeterminado

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Bancários de todo o país começam hoje uma greve por tempo indeterminado para reivindicar reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho. Já há previsão de que a paralisação será longa, afetando o atendimento bancário no interior das agências. Os sindicalistas informam, porém, que os caixas eletrônicos vão funcionar normalmente durante a manifestação – para evitar transtornos o ideal é que os consumidores busquem canais alternativos.

No ano passado, a paralisação nacional durou 21 dias e, para este, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região espera que o movimento tenha forte adesão entre os 30,8 mil bancários que trabalham nas 1.537 agências no estado – apenas na Grande Curitiba são 509 unidades, onde atuam 17,9 mil profissionais.

"Não existe reunião agendada com os banqueiros e nem um indicativo para isso. A insatisfação é grande em todo o país, por isso a aposta na greve é muito forte", salienta Otávio Dias, presidente do sindicato local.

Os bancários pedem um reajuste salarial de 10,25% (ganho real de 5%), piso salarial equivalente ao calculado pelo Dieese, no valor de R$ 2.416,38 (contra os atuais R$ 1,4 mil), participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, elevação para R$ 622 nos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13.ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.

Eles buscam ainda mais contratações, proteção contra demissões sem motivos e fim da rotatividade, além de mais segurança. Por outro lado, a proposta dos banco era de reajuste de 6% (0,58% de aumento real) e foi recusado pelos bancários na última semana.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf) e coordenador do Comando Nacional de Greve, Carlos Cordeiro, informou nesta segunda-feira que a expectativa é que a paralisação dos bancário seja longa. Procurada pela reportagem, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou, por meio de nota, que não tinha "nada a comentar" sobre a greve dos bancários nesta segunda-feira e que "talvez" tivesse um posicionamento na manhã de hoje.

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