Evite problemas
Durante a greve dos bancários, algumas recomendações, válidas para clientes de todos os bancos, podem ajudar a minimizar os efeitos da paralisação
Procure serviços alternativos para efetuar transações financeiras, como lotéricas, farmácias e serviços bancários online/telefônicos. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos, o consumidor pode fazer o pagamento de contas nos estabelecimentos desde que seja somente em dinheiro.
Para os boletos que podem ser pagos apenas em um banco, a empresa que emite a conta deve ser procurada para saber como proceder ante possíveis atrasos.
No caso de um cliente ter prejuízo, uma das ações é procurar a ouvidoria dos bancos.
Se a falta de resposta da instituição financeira persistir, o consumidor pode procurar o Procon.
Reajuste de 10,25% é a principal reivindicação dos bancários (ganho real de 5%) neste ano. Os bancos estão oferecendo 6%, até agora..
Interatividade
Sabe de algum banco que já está fechado? Compartilhe a informação pelo Twitter, com o uso da hashtag #gpgreve, e pelo Facebook, no perfil da Gazeta do Povo Economia.
Onde ir
O Procon-PR fica na Rua Presidente Faria, 431. O telefone de contato é (41) 3219-7433 e o site do órgão é www.procon.pr.gov.br.
Bancários de todo o país começam hoje uma greve por tempo indeterminado para reivindicar reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho. Já há previsão de que a paralisação será longa, afetando o atendimento bancário no interior das agências. Os sindicalistas informam, porém, que os caixas eletrônicos vão funcionar normalmente durante a manifestação para evitar transtornos o ideal é que os consumidores busquem canais alternativos.
No ano passado, a paralisação nacional durou 21 dias e, para este, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região espera que o movimento tenha forte adesão entre os 30,8 mil bancários que trabalham nas 1.537 agências no estado apenas na Grande Curitiba são 509 unidades, onde atuam 17,9 mil profissionais.
"Não existe reunião agendada com os banqueiros e nem um indicativo para isso. A insatisfação é grande em todo o país, por isso a aposta na greve é muito forte", salienta Otávio Dias, presidente do sindicato local.
Os bancários pedem um reajuste salarial de 10,25% (ganho real de 5%), piso salarial equivalente ao calculado pelo Dieese, no valor de R$ 2.416,38 (contra os atuais R$ 1,4 mil), participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, elevação para R$ 622 nos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13.ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
Eles buscam ainda mais contratações, proteção contra demissões sem motivos e fim da rotatividade, além de mais segurança. Por outro lado, a proposta dos banco era de reajuste de 6% (0,58% de aumento real) e foi recusado pelos bancários na última semana.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf) e coordenador do Comando Nacional de Greve, Carlos Cordeiro, informou nesta segunda-feira que a expectativa é que a paralisação dos bancário seja longa. Procurada pela reportagem, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou, por meio de nota, que não tinha "nada a comentar" sobre a greve dos bancários nesta segunda-feira e que "talvez" tivesse um posicionamento na manhã de hoje.
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