Esta segunda-feira (5) é a última oportunidade para quem quer ir ao banco antes da greve dos bancários, marcada para a próxima terça-feira (6). A paralisação é nacional e por tempo indeterminado. A principal reivindicação é o reajuste do salário acima da inflação. Mesmo com as agências fechadas, os prazos previstos em boletos seguem valendo, e os usuários devem utilizar caixas eletrônicos e a internet para realizar suas transações.
A categoria não descarta suspender a greve, caso a a entidade patronal apresente uma contraproposta mais vantajosa. Nova assembleia está marcada para a noite desta segunda para avaliar uma possível proposta e organizar ações de mobilização. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região marcou a reunião para seu Espaço Cultural e Desportivo, na Rua Piquiri, 380 no Rebouças.
A greve foi aprovada na última quinta-feira (1.º), em assembleias realizadas ao redor do país. A categoria pede reposição de 14,78% no salário (5% de aumento real), reajuste da inflação nos vales-alimentação e refeição e na participação nos lucros e resultados (PLR), piso salarial de R$ 3,9 mil, ampliação das contratações, proteção aos empregos e melhoria geral das condições de trabalho.
Já a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço sindical da Federação Brasileira de Bancos, ofereceu 6,5% de reajuste no salário e auxílio refeição, mais R$ 3 mil de abono. A proposta representaria perda real de quase 3%, e de R$ 436,39 nos vale alimentação e refeição, segundo estimativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).
Em nota, a Fenaban alegou que a proposta patronal representa ganho acima da inflação para a maioria dos funcionários do sistema bancário, na soma dos benefícios. “Somados o abono e o reajuste, a proposta representa um aumento, na remuneração, de 15% para os empregados com salário de R$ 2,7 mil, por exemplo. Para quem ganha R$ 4 mil, o aumento de remuneração será de 12,3%; e, para salários de R$ 5 mil, equivale a 11,1%”.
Consumidor
A greve dos bancários não altera os prazos de vencimento de boletos bancários, faturas e outros tipo de cobrança. Nestes casos, a orientação do Procon-PR é que os consumidores busquem meios alternativos, como casas lotéricas, correspondentes bancários (como farmácias e supermercados), caixas eletrônicos, internet e aplicativos de celular, e até mesmo o próprio fornecedor, para efetuar os pagamentos e evitar o acréscimo de juros e multas nas contas. Se não houver qualquer possibilidade de efetuar o pagamento e, mesmo assim, ocorrer a cobrança de encargos, uma reclamação pode ser feita junto ao Procon-PR.
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