Atualizado em 9/10/2006 às 16h28
Os bancários aguardam a confirmação de uma reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na tarde desta segunda-feira em São Paulo. A categoria espera que a Fenaban aceite a proposta dos bancários para pôr fim à greve nacional.
Se o encontro com a Fenaban ainda é incerto, duas reuniões já estão marcadas. Às 14h, também em São Paulo, representantes dos bancários se reúnem com a Caixa Econômica Federal (CEF) e com o Banco do Brasil para discutir questões específicas como benefícios e plano de cargos e salários. "Temos essas duas reuniões já confirmadas, mas estamos mesmo aguardando a conversa com a Fenaban", disse Antônio Luiz Fermino, secretário geral do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região metropolitana.
Enquanto Fenaban e bancários negociam, 209 agências do Paraná amanheceram fechadas nesta segunda-feira (9): 125 em Curitiba, 45 em Londrina, 145 em Apucarana, dez em Cornélio Procópio, nove em Campo Mourão e seis em Umuarama. Além das agências há oito centros administrativos de cinco instituições financeiras: HSBC (Hauer e Palácio Avenida); Caixa (Carlos Gomes e Conselheiro Laurindo), Banco do Brasil (Tiradentes e Central de Atendimento de São José dos Pinhais); Itaú (João Negrão); e Bradesco (Marechal Deodoro, equina com Monsenhor Celso).
"A estimativa é que aproximadamente 10 mil bancários cruzem os braços nesta segunda-feira em Curitiba e região", disse Sônia Regina Sperandio Boz, secretária de imprensa do sindicato. Uma assembléia será realiza às 18 horas desta segunda (9). Reivindicações
A categoria reivindica um reajuste 2,85% e adicional por produtividade de 7,05%. Além disso, a categoria quer um salário de PLR, mais um adicional de R$ 1.500.
Início da greve
Depois de passar uma semana fechando, no período da manhã, agências no Centro de Curitiba, a categoria resolveu na última quinta-feira (4), cruzar os braços. A medida é contra a posição da Fenaban que não atende às reivindicações dos bancários.