Trabalhadores das duas sedes administrativas do banco HSBC em Curitiba estão com as atividades paralisadas desde as 5 horas desta segunda-feira (19), em protesto contra a demissão de 100 funcionários, que teria sido anunciada pela instituição na sexta-feira (16), segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. Ao todo, o sindicato estima que 3 mil funcionários que estão lotados nos centros administrativos Xaxim e Kennedy estão de braços cruzados.

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Cerca de 100 bancários realizam uma manifestação, com faixas e um de carro de som, em frente à sede do Xaxim, na BR-116. "Queremos chamar a atenção dos dirigentes do banco para que minimizem essa onda de demissões injustificadas", reclama Sônia Boz, secretária de imprensa do sindicato. De acordo com Sônia, a paralisação deve durar todo o dia, mas não chegará a atingir a população. "Nos centros administrativos da instituição funcionam apenas os setores de tecnologia, compensação e alguns setores estratégicos da administração", afirma.

A sindicalista afirma que, por enquanto, não estão previstas outras medidas de protesto, como passeatas, fechamento de agências ou uma nova greve. "Faremos uma reunião no final do dia para discutir quais serão os próximos passos", afirma.

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Procurado pela reportagem, o HSBC confirmou o fechamento das duas sedes em razão da manifestação do sindicato dos bancários. O banco informou ainda que mantém seus serviços funcionando normalmente, por meio da adoção de planos de contingência.

A assessoria de imprensa da instituição financeira confirma as demissões, mas garante que seriam menos de 100 trabalhadores. O banco disse ainda que continua ampliando sua presença em todo país com permanentes contratações, mas está realizando desligamentos em Curitiba "para adequar seus negócios ao nível de atividade econômica neste início de ano".

Por volta das 16h30 os sindicalistas estavam avaliando se haverão novos protestos. "Estamos aguardando a posição do HSBC até as 17h", afirmou o secretário geral do Sindicato dos Bancários e funcionário do HSBC Carlos Kanak.