As agências dos bancos Bradesco, Banco do Brasil, Real, Santander, Itaú, Unibanco, HSBC e Caixa Econômica Federal, todas da Rua Comendador Araújo, no Centro de Curitiba, estão com as portas fechadas na manhã desta quarta-feira. Os bancos só voltam a funcionar às 12h.
A decisão dos bancários de manter as portas fechadas é uma resposta a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que segundo o sindicato da categoria em Curitiba, não pretende reajustar os salários. Na terça-feira a Fenaban, em reunião com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), não chegou à um acordo sobre as reivindicações da classe.
A categoria reivindica reposição salarial no período 2005 - 2006, aumento de 7,05% (índice que tem como base a lucratividade líquida média dos 20 maiores bancos do Brasil em 2005), R$ 1.500 de Participação nos Lucros e Resultados, mais 5% do lucro líquido dos bancos no primeiro semestre de 2005. Este índice de 5%, explica Sônia Regina Sperandio Boz, secretária de imprensa do sindicato, seria linearmente dividido entre os funcionários.
A paralisação de advertência, que começou na terça-feira nas agências da Rua XV de Novembro, foi aprovada em assembléia. A manifestação, segundo Sônia, é nacional e tem como objetivo mobilizar a categoria e sensibilizar a Fenaban. A Contraf representa 90% dos trabalhadores do ramo financeiro - cerca de R$ 1 milhão de pessoas.
No Paraná, a paralisação ainda é facultativa, já que a manifestação é de advertência. "Em Umuarama e em Londrina, os bancários aderiram à manifestação", informa Sônia. Na próxima segunda-feira (25) a categoria deve votar o indicativo de greve - caso não haja negociação entre Contraf e Fenaban. Nesta quinta-feira há a promessa de fechamento de outras agências, mas os dirigentes do Sindicato não revelam quais.
Ao todo são 16 mil bancários de Curitiba e região metropolitana filiados ao sindicato. Em todo o estão são 23 mil, segundo dados passados pelo sindicato.
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