Adesão
Agências fechadas no Paraná:
Apucarana e região: 40 agências
Arapoti e região: 37 agências
Campo Mourão e região: 26 agências
Cornélio Procópio e região: 38 agências
Curitiba e região: 286 agências
Guarapuava e região: 36 agências
Londrina e região: 77 agências
Paranavaí e região: 25 agências
Toledo e região: 28 agências
Umuarama e região: 66 agências
Total do estado: 659 agências
Fonte: Sindicato dos Bancários de Curitiba e região
Tira-dúvidas
Confira as dúvidas enviadas pelos leitores da Gazeta do Povo sobre a paralisação dos bancários:
"Trabalho em uma empresa privada e recebo meu salário por ordem de pagamento no Banco do Brasil. Como posso fazer para receber o pagamento nos dias de greve?" (Isabel)
O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região informa que casos como este estavam sendo direcionados para quatro agências do Centro de Curitiba que ainda estavam em funcionamento. Porém, com a ampliação do número de pontos fechados na capital, isso não é mais possível. De acordo com o sindicato, uma sugestão seria procurar por agências na região metropolitana que podem ainda estar abertas.
Assembleias definem hoje se greve dos Correios vai terminar
Sindicatos precisam aprovar acordo fechado ontem entre federação de trabalhadores e empresa; orientação no Paraná é votar contra.
A greve dos bancários terminou seu oitavo dia sem avanços entre as partes. De acordo com a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), 8.328 agências ficaram fechadas no país ontem 42% do total. Há, no Brasil, cerca de 20 mil agências bancárias. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5%, mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e mais contratações, entre outros pontos.
Apenas em Curitiba, o número de pontos fechados passou de 265, na segunda-feira, para 286 ontem, já representando 61% de toda a rede bancária municipal. No Paraná, o número de agências fechadas subiu de 616 para 659, e compreende 47% da rede do estado. O total de funcionários parados em todo o estado saltou de 14,8 mil para 15,1 mil, na tarde de ontem.
Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, o crescimento da paralisação na capital se deve à adesão de funcionários das agências localizadas em bairros afastados do Centro da cidade, assim como as da região metropolitana. Com o impasse na negociação, o sindicato espera que mais agências devam aderir à greve.
De acordo com o secretário-geral do sindicato, Antônio Luiz Firmino, a organização participou de reuniões do comando geral de greve em São Paulo até a tarde de ontem. No entanto, sem evoluções nas conversas com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), os dirigentes já voltaram às suas cidades, onde aguardam novidades.
O sindicato programou, para as 9h45 de hoje, uma manifestação nas agências bancárias do Centro de Curitiba com a participação de repentistas. O protesto começará na esquina das ruas Monsenhor Celso com XV de Novembro. À tarde, haverá uma assembleia, mas, sem novidades no movimento nacional, a reunião servirá apenas para fazer um balanço da paralisação e definir possíveis novas atividades. "Por enquanto, não tivemos nenhum fato que pudesse justificar o fim da greve e, sem a negociação com a Fenaban, a situação fica imprevisível", diz Firmino.
Leitores e reportagem informam sobre agências abertas
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