Os sindicatos de trabalhadores do setor bancário iniciaram ontem mesmo uma movimentação para garantir os empregos dos funcionários da Nossa Caixa e do Banco do Brasil.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, filiado à CUT, confirmou para hoje, às 14h, uma reunião com a direção do Banco do Brasil.
Segundo o sindicato, a direção do BB assumiu o compromisso com o movimento sindical de que, após o fechamento do negócio, o canal de comunicação com os trabalhadores se estabeleceria de forma permanente.
"Vamos reivindicar a unificação de direitos, como Planos de Cargos e Salários (PCS), fundos de pensão e assistência médica. Defendemos que valha o mais vantajoso para os trabalhadores, já que algo diferente disso significaria a perda de direitos", disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do sindicato.
O governo do Estado informou que o deputado estadual Davi Zaia (PPS), que é presidente da Federação dos Bancários do Estado de São Paulo (Fetecsp), ligada à central UGT, acompanhou as negociações.
Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf, ligada à CUT) pretende realizar hoje a primeira reunião pós-aquisição com a diretoria dos bancos.
"Queremos garantir que não haverá demissões ou fechamento de agências para que não haja prejuízo aos trabalhadores ou a sociedade", diz Carlos Cordeiro, secretário-geral da Contraf.
"Num segundo momento, vamos negociar um equilíbrio entre os planos de cargos e salários dos dois bancos." A entidade pretende reunir todos os dados sobre cargos e salários ainda hoje para negociar mudanças e quer participar de todo o processo de transição.