Atualizado em 27/09/2006, às 19h06

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Representantes de sindicatos e federações de bancários de todo o país se reuniram na tarde desta quarta-feira (27) com representantes patronais em São Paulo. Pela primeira vez em 50 dias, desde que receberam as reivindicações dos trabalhadores, os representantes dos bancos apresentaram uma contra-proposta de reajuste salarial para a categoria.

Segundo o site do Sindicato dos Bancários de São Paulo, a proposta prevê reajuste de 2% nos salários, longe dos 7,05% reivindicado pelos trabalhadores. Além disso, os banqueiros se propuseram a pagar uma parcela adicional da Participação dos Lucros e Resultados (PRL). Os valores ficariam assim: 80% do salário, mais R$ 816, mais R$ 500 a serem pagos aos funcionários de bancos com lucro líquido 25% maior que em 2005.

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Os bancários consideraram a proposta ruim, já que o reajuste fica abaixo da inflação e a PLR fica abaixo do pretendido (PLR de 1 salário, mais R$ 1.500 acrescidos de 5% do lucro líquido distribuído entre todos os funcionários).

Durante a tarde desta quarta-feira, o comando nacional se reuniu para decidir o rumo do movimento e se a greve será a única saída. Os representantes de todos os estados, inclusive do Paraná, voltam nesta quinta para seus sindicatos para discutir regionalmente o que será feito.

De acordo com a assessoria de imprensa da Federação dos Bancários de Curitiba, a diretoria vai se reunir e uma assembléia será convocada ainda nesta semana. As negociações estão sendo levadas com mais calma e somente se a maioria dos bancários quiser a greve, de advertência ou por tempo indeterminada, os trabalhadores cruzam os braços.

Greve de advertência

Várias agências bancárias no Centro de Curitiba e também em algumas cidades do interior do Paraná amanheceram com as portas fechadas nesta terça-feira.

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