Banqueiros e bancários voltaram à mesa de negociações hoje, mas não houve qualquer avanço na proposta de reajuste apresentada na semana passada. Segundo os sindicalistas, a Fenaban (sindicato patronal) manteve a oferta de reajuste de 7,1%. O valor é 0,97% acima da inflação de 6,07% pelo INPC no período.
Os bancos cobram ainda a reposição dos dias parados em até 180 dias. Ainda não há informações se ambos os lados continuarão as negociações hoje ou amanhã.
A greve dos bancários completou hoje 22 dias. Já é o maior movimento desde 2004, quando a categoria parou por 30 dias.
O salário médio dos bancários é hoje de R$ 4.740, sendo que o piso salarial é de R$ 1.519. A PLR paga aos caixas de bancos, segundo a Fenaban, varia entre 3,5 e 4 salários adicionais. Inicialmente a categoria pediu 11,93%, o que inclui 5% de aumento real, além de PLR (participação nos lucros) maior.
Neste ano, os metalúrgicos e os funcionários dos Correios tiveram, respectivamente, aumento de 1,82% e 1,53% acima da inflação.
Procurada, a Fenaban não quis se manifestar.