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Piora do risco fiscal

Banco americano rebaixa Brasil e sobe classificação das ações da Argentina

A secretária-geral da Presidência da Argentina e irmã do presidente Javier Milei, Karina Milei, o presidente Lula e a primeira-dama brasileira, Janja, na recepção dos líderes do G20 (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

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A piora do risco fiscal do Brasil levou os analistas do banco americano Morgan Stanley a rebaixarem a classificação das ações do país. O indicador passou de neutro para negativo. Segundo o relatório enviado aos clientes do banco, "as taxas de juros precisam cair no Brasil e o mercado precisa se afastar dos riscos associados à dominância fiscal".

Os analistas também escreveram que vão "monitorar sinais de uma mudança de curso dos formuladores de políticas públicas que possam afastar o país do modelo de gastos e aumento da dívida para o de investimentos e queda nos juros”. No entanto, o tom do comunicado é mais pessimista, já que eles especulam que a situação no Brasil ainda pode piorar antes de melhorar.

Já sobre as ações de Argentina, Chile e Colômbia, o Morgan Stanley demonstrou otimismo. As classificações dos três países subiram de neutra para positiva, confirmando a tendência de melhora política na região. "Os mercados andinos são relativamente pequenos e pouco profundos, mas oferecem bom valor e baixa correlação com o resto do mundo", diz o informativo do banco.

Na terça-feira (19), à margem da cúpula do G20, o presidente argentino Javier Milei se reuniu com a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, que destacou o “progresso impressionante” de seu governo em “estabilizar a economia e torná-la mais baseada no mercado”. Na rede social X, ela postou uma foto com Milei e disse que o FMI está “pronto para apoiar a Argentina e seu povo na construção dessas conquistas”.

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