O banco britânico Royal Bank of Scotland (RBS) anunciou nesta quinta-feira que vai cortar 3.500 postos de trabalho em uma nova reestruturação de suas atividades.
O grupo, que tem participação de 82% do Estado, vai reduzir ou encerrar algumas atividades, como as fusões e aquisições, a corretagem ou as ligadas à Bolsa.
As 3.500 novas demissões, que serão somadas às quase 30.000 que o banco determinou desde o resgate estatal durante a crise financeira, serão distribuídas entre o Reino Unido e o exterior.
"Nossa estratégia deve adaptar-se aos novos desafios para ser eficaz. Está claro que surgiram novas pressões, especialmente para o banco de mercados", explicou o diretor geral, Stephen Hester.
O governo do primeiro-ministro conservador David Cameron pressionou o RBS a reduzir as atividades de investimento.
Todos os bancos britânicos serão obrigados a separar a médio prazo as atividades de investimentos, consideradas mais arriscadas, daquelas de varejo, para limitar o impacto de uma nova crise financeira como a de 2008 para o contribuinte.
O Estado britânico destinou entre 2008 e 2009 bilhões de libras para resgatar bancos como RBS, Lloyds ou Northern Rock, o que provocou uma explosão do déficit e da dívida do país, obrigando o governo a impor um drástico plano de ajuste.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast