O Banco Central restringiu a operação entre o Itaú Unibanco e a XP Investimentos para aprovar o negócio. Segundo a autoridade monetária, o acordo viabiliza o investimento do banco na XP, mas preserva sua independência.
O banco foi proibido de adquirir o controle da XP no futuro e vai ser obrigado a preservar a independência da companhia, segundo um ACC (Acordo em Controle de Concentração), assinado pelo BC com as duas instituições.
Ainda segundo o BC, o Itaú Unibanco adquire 30,1% do capital votante da XP. Somadas às ações preferenciais (não votantes), a instituição terá 49,9% do capital total da XP, que é atingido com a injeção, pelo Itaú Unibanco, de R$ 600 milhões no capital da XP e com a transferência de ações dos atuais acionistas para esse banco.
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“Nos termos aprovados pelo BC, foram excluídas do contrato, a compra, pelo Itaú Unibanco, de 12,5% do capital total da XP em 2020 e as opções de venda do controle acionário da XP ao Itaú Unibanco, a partir de 2024, ou de compra do controle (pelo Itaú Unibanco), a partir de 2034, previstas no negócio inicial”, afirma a autoridade monetária em nota.
O Itaú Unibanco poderá, a partir de 2022, adquirir participação adicional de 12,5% do capital total da XP, mas para que isso ocorra será necessário novo processo de autorização do Banco Central. Caso a medida seja aprovada, o Itaú Unibanco passaria a deter 40% do capital votante da XP --menos que o necessário para o controle.
O acordo assinado pelas instituições terá vigência de 15 anos para as medidas destinadas a preservar a independência da XP e a impedir o acesso à base de seus clientes e de 8 anos para as demais restrições.
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