O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central anunciou há pouco a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 14,25% ao ano, conforme esperado pelo mercado. Todos os 38 economistas e instituições consultados pela agência internacional Bloomberg previram a Selic estável nesta reunião. É a oitava vez consecutiva em que o Copom decide que a taxa deve permanecer inalterada.
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Foi a primeira reunião sob o comando do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, empossado no mês passado. No fim de junho, em sua primeira entrevista após a assumir a presidência do Banco Central, Ilan afirmou que o governo está criando as condições para que seja possível reduzir a taxa básica de juros.
Ilan afirmou, naquela ocasião, que as mudanças propostas pelo governo na economia, o que inclui medidas fiscais, podem contribuir para uma queda mais rápida da inflação.
No Relatório Trimestral de Inflação, divulgado no mesmo dia da entrevista, o BC afirmou que adotará as medidas necessárias para colocar a inflação na meta de 4,5% em 2017 e que não trabalha com a hipótese de corte de juros neste momento.
A inflação, no entanto, vem dando sinais de desaceleração. O IPCA de junho ficou em 0,35%, abaixo da verificada em maio, quando o o indicador oficial de inflação do país foi de 0,78%.
O último Boletim Focus, elaborado pelo BC, deixou inalterada em 7,26% a projeção do mercado para a inflação neste ano, mas melhorou a expectativa para 2017, que caiu de 5,40% para 5,30%.
Conforme o levantamento, a perspectiva de economistas e instituições financeiras para a taxa de juros foi mantida em 13,25% neste ano e em 11% em 2017.
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