EXPANSÃO
O mais recente Livro Bege – que coleta informações relatadas por contatos empresariais em todo o país – indicou que a atividade econômica dos Estados Unidos continuou a se expandir na maioria dos distritos entre o início de janeiro e o fim de fevereiro, mas as condições variaram consideravelmente entre diferentes regiões e setores. Além disso, a segunda revisão do PIB (Produto Interno Bruto) americano mostrou crescimento de 1%, contra estimativa de 0,7% na leitura anterior.
O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) decidiu manter, pela segunda reunião seguida, a taxa de juros na faixa entre 0,25% e 0,50%. A decisão foi tomada quase por unanimidade: apenas um membro do Fomc votou pelo aumento dos juros para o patamar de 0,50% e 0,75%.
Em comunicado, o comitê de política monetária disse que a economia americana tem crescido a um ritmo moderado, apesar das turbulências econômicas e financeiras globais registradas recentemente.
Além disso, afirmou que uma série de indicadores aponta para o fortalecimento do mercado de trabalho americano. Em fevereiro, foram criados 242 mil postos de trabalho, o que manteve a taxa de desemprego em 4,9%.
No entanto, o Fed ainda observa riscos à economia americana por causa da crise econômica e financeira global. O banco central americano vê também a inflação abaixo de 2% ao ano no médio prazo enquanto os efeitos transitórios da queda dos preços de energia e dos produtos importados se dissipam e mercado de trabalho se fortalece.
Nesta quarta-feira, o Departamento do Trabalho americano informou que o núcleo do índice de preços ao consumidor, excluindo os componentes voláteis de energia e alimentação, subiu 0,3% em fevereiro, repetindo a variação de janeiro.
A autoridade monetária não deu indícios de que pretende elevar os juros na próxima reunião, em abril. Após a manutenção desta quarta, a expectativa é que o Fed faça dois ou três aumentos de 0,25 ponto percentual em sua taxa de juros, contra estimativa anterior de quatro altas.
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