O Banco Central vai elaborar e divulgar, a partir de setembro, a Taxa Preferencial Brasileira. Ela será calculada com base nos juros cobrados dos empréstimos feitos pelos melhores clientes dos bancos do país grandes empresas e poderá ser comparada aos juros cobrados em outros tipos de operações de crédito.
O anúncio da criação da taxa referencial foi feito nesta sexta-feira (12) pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante seminário promovido pela instituição em São Paulo. Segundo Tombini, essa será uma "taxa prime brasileira".
A taxa prime já é calculada por bancos centrais de outros países. Ela também corresponde aos juros dos empréstimos feitos pelos bancos aos seus melhores clientes, geralmente, grandes empresas. É, assim, a taxa mais baixa cobrada nesses países.
Tombini disse também que a criação da "prime brasileira" deve estimular a concorrência bancária e colaborar para uma queda nos juros de todo tipo de crédito. "A criação desta referência permitirá que as demais taxas do sistema possam ser comparadas com essa", disse. "Com isso, esperamos também uma maior concorrência do sistema bancário."
- Brasil dispõe de proteção de R$ 1,1 trilhão contra crise
- Tombini reitera que Brasil está preparado para quadro externo
-
Fã de ditadores e crítico da Otan: quem é o líder da esquerda radical da França
-
Lira acelera regulamentação da reforma tributária de olho em capital político
-
Moraes retira sigilo do caso das joias e dá 15 dias para análise da PGR
-
Em carta ao Congresso, Biden alfineta imprensa e diz que não desistirá da reeleição
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast