Grandes depositantes do Banco do Chipre receberão ações no banco no valor de apenas 37,5 por cento dos seus depósitos de mais de 100 mil euros, informou o banco central do país neste sábado (30).
O restante do dinheiro pode nunca mais ser devolvido --dos valores superiores a 100 mil euros, 22,5 por cento deixarão de render juros, e os restantes 40 por cento continuarão rendendo juros, mas sua liberação dependerá da situação do banco.
O comunicado confirmou os detalhes relatados pela Reuters na sexta-feira, com fontes com conhecimento do assunto.
O endurecimento dos termos envia um claro sinal de que o pacote de auxílio da União Europeia significa que o Chipre não será mais um centro de transações offshore.
Autoridades inicialmente falavam de perdas de 30 a 40 por cento por parte dos correntistas.
O presidente cipriota, Nicos Anastasiades, defendeu na sexta-feira o acordo de 10 bilhões de euros, acertado com a UE há cinco dias, dizendo que ele conteria o risco de bancarrota do país.