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O Banco de Desenvolvimento da Ásia (ADB, na sigla em inglês) está enfrentando uma crise de financiamento, advertiu o ministro das Finanças da Índia, P. Chidambaram, neste sábado (4).

Segundo o ministro, os países membros da instituição, com sede em Manila, precisam considerar maneiras de aumentar os recursos do banco para atender às necessidades da Ásia de infraestrutura, crescimento econômico e combate à pobreza.

"O apoio que o ADB pode oferecer para o desenvolvimento econômico e a redução da pobreza na região será seriamente limitado pela falta de capital adequado", afirmou na reunião anual de dois dias do conselho de governantes do ADB. "Podemos bater no teto (de financiamento) em cerca de três anos", acrescentou Chidambaram, salientando que o volume emprestado deverá cair de US$ 10,1 bilhões para US$ 8 bilhões por ano.

O suporte da instituição também é importante para melhorar a qualidade da infraestrutura da região, disse o ministro, assinalando que a Ásia precisa de uma "soma monstruosa" de US$ 8 trilhões a US$ 10 trilhões ao longo da próxima década para atualizar seus portos, estradas e outras infraestruturas a fim de estimular o crescimento. Se o ADB quiser manter seu importante papel regional, "a sua base de recursos tem que se expandir consideravelmente", defendeu.

Cerca de 5 mil representantes estão na reunião anual de dois dias do conselho da instituição, que oferece empréstimos a juros baixos, subsídios e outros apoios ao combate da pobreza na Ásia. O encontro está sendo realizado nos arredores de Nova Deli. Entre os 67 membros do ADB, 48 são da Ásia e 19 de outros lugares, principalmente da América do Norte e Europa. As informações são da Dow Jones.

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