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Negócios bancários

Banco do Brasil compra parte do Banco Votorantim por R$ 4,2 bilhões

O Banco do Brasil fechou compra de parte do Banco Votorantim nesta sexta-feira (9). Pelo acordo, o BB terá 49,99% do capital votante da instituição e 50% do capital social.

A conclusão da operação ainda depende da aprovação do Banco Central do Brasil e demais autoridades.

Em nota, o Banco do Brasil aponta que a operação tem como objetivo "fortalecer sua atuação no financiamento a veículos, mercado em que o Banco Votorantim atua com destacada especialização e rápido crescimento".

O Votorantim é o sétimo maior banco do país, com R$ 81,3 bilhões em ativos. Com a operação, os ativos do Banco do Brasil passarão a somar R$ 553,3 bilhões – volume ainda menor que os R$ 575 bilhões do Itaú-Unibanco.

Operação

Consta do negócio a compra de mais de 33 bilhões de ações ordinárias do banco, por R$ 3 bilhões, e de mais de 7 bilhões de ações preferenciais, por R$ 1,2 bilhão.

De acordo com o fato relevante divulgado ao mercado, o valor da operação "foi calculado com base em avaliação econômico-financeira elaborada por consultores contratados pelo Banco do Brasil".

Também de acordo com o comunicado, "o preço peça aquisição poderá sofrer ajuste em decorrência de eventuais contigências relativas ao período anterior à conclusão da operação".

Negativa na véspera

Na quinta-feira, o presidente do Banco do Brasil, Antonio Francisco de Lima Neto, chegou a negar que a instituição financeira estivesse negociando a compra do banco Votorantim, da família Ermírio de Moraes. "Não existe nenhuma negociação", se limitou a dizer Lima Neto ao chegar no Ministério da Fazenda para reunião com o ministro Guido Mantega.

O BB perdeu no início de novembro o posto de maior banco do país após a fusão do Itaú com o Unibanco. Em seguida, tanto o ministro Guido Mantega, quanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicaram que gostariam que o BB se refizesse e retomasse a liderança do sistema financeiro nacional. Logo após, a instituição anunciou um acordo com o governo de São Paulo para a compra da Nossa Caixa.

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