O Banco do Brasil (BB) concluiu nesta terça-feira (12) a compra do Banco Patagonia, o sexto maior da Argentina. O BB adquiriu 51% do capital com direito a voto da instituição financeira, o que equivale cerca de 366,8 milhões de ações ordinárias por US$ 479,6 milhões.
A conclusão do negócio ocorre uma semana depois que a Secretaria de Comércio Interior da Argentina aprovou a transação. Esse era o último obstáculo jurídico para a realização da compra, anunciada em abril do ano passado.
De acordo com o BB, a compra das ações foi paga integralmente no fechamento do contrato. Ficou acertado que os dividendos do exercício de 2010 referentes a esses papéis serão repassados ao banco. Os dividendos representam a parte do lucro de uma empresa distribuída aos acionistas. Para assegurar a normalidade das operações, os sócios que venderam as ações continuarão a participar da gestão do banco por um período.
Por determinação da legislação argentina, o BB precisará fazer uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) referente ao restante dos papéis do Patagonia. O pedido tramita na Comissão de Valores Mobiliários da Argentina. Segundo o BB, as ações a serem compradas pelo banco serão vendidas aos sócios originais até que eles passem a controlar 25% da instituição. Daqui a três anos, o banco poderá comprar de volta a participação dos acionistas originais.
O Banco Patagonia é o sexto maior da Argentina, com cerca de 750 mil clientes, 150 agências e 2,7 mil funcionários em todas as províncias do país. Segundo o BB a compra faz parte do processo de ampliação da presença internacional da instituição financeira.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião