O Banco do Brasil, anunciou nesta quinta-feira (13) que teve lucro líquido de R$ 3,008 bilhões no segundo trimestre, alta de 6,3% ante igual período de 2014.
Em bases recorrentes, o lucro do maior banco do país em ativos somou R$ 3,04 bilhões de reais no período, alta de 1,3% sobre um ano antes.
No fim de junho, a carteira de crédito ampliada do BB somava R$ 776,799 bilhões, avanço de 8% sobre um ano antes, mas estável sobre março. Os destaques de alta foram o financiamento imobiliário e ao governo, enquanto as linhas de cheque especial e para compra de veículos encolheram ano a ano.
O índice de inadimplência acima de 90 dias fechou o trimestre a 2,04%, pouco acima do 1,99% de igual etapa de 2014.
A despesa com provisão para perdas com calotes foi de R$ 5,53 bilhões de abril a junho, avanço de 21 por cento no comparativo anual, mas recuo de 7,8% na sequencial.
O BB teve rentabilidade sobre o patrimônio líquido de 14,1% no trimestre, queda de 2 pontos percentuais ante mesma etapa do ano passado. Na mesma comparação, a rentabilidade ajustada caiu 2,9 pontos, para 14,2%.
O BB elevou a previsão para a margem financeira bruta em 2015, da faixa de 9% a 13% para a de 11% a 15%, e também a de provisão para perdas com inadimplência, da faixa de 2,7% a 3,1% da carteira para a de 3,1% a 3,5%.
O Conselho de Administração do BB aprovou a distribuição de R$ 39 milhões de reais em dividendos e R$ 347,3 milhões em juros sobre capital próprio aos acionistas, com pagamento em 1º de setembro.