Este ano tem sido "difícil", o próximo ano parece "altamente incerto" e mais capital pode ser necessário até 2011, afirmou o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick. Mas ele ponderou que a injeção pública em larga escala de recursos financeiros, incluindo por credores multilaterais, evitou um grande problema. "O perigo hoje não é mais uma economia em colapso, mas a complacência", disse Zoellick, durante entrevista coletiva em Istambul.
O Banco Mundial, que financia atividades em nações em desenvolvimento por meio de órgãos como a International Finance Corporation (IFC), vem tentando se mostrar à altura do desafio que a crise de crédito global gerou às economias emergentes, disse ele. Mas mais recursos provavelmente serão necessários, acrescentou. O IFC, por exemplo, "enfrenta uma possível limitação de capital" até por volta de 2011 se continuar atendendo a demanda crescente, disse Zoellick
O crescimento nos mercados emergentes pode servir para substituir a demanda do consumidor dos Estados Unidos como condutor da economia global, tornando o apoio a países em desenvolvimento uma exigência crucial de política, afirmou Zoellick. Ele pediu que os direitos de voto dos países em desenvolvimento no Banco Mundial aumentem para representar 50% do total.
"Uma economia multipolar, menos dependente do consumidor dos EUA será uma economia mais estável", disse. A recuperação econômica deverá ser lenta, com particular incerteza sobre como o setor privado vai assumir a tarefa quando os governos começarem a desfazer os pacotes de estímulo, afirmou Zoellick.
Troca de comando na Câmara arrisca travar propostas que limitam poder do STF
Big Brother religioso: relatório revela como a tecnologia é usada para reprimir cristãos
Cuba e México disparam de posição entre os países que mais perseguem cristãos no mundo
O problema do governo não é a comunicação ruim, mas a realidade que ele criou
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast