A associação de bancos da Alemanha respaldou neste sábado (11) as propostas do governo para envolver credores privados nos custos de um segundo resgate à Grécia, embora não tenha ficado claro se há apoio para uma troca de bônus.

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Berlim está pressionando o setor privado para que contribua com o custo do pacote estimado em 120 bilhões de euros, mas autoridades têm dificuldades para encontrar os termos que convençam os bancos a participar sem detonar um default.

O Banco Central Europeu (BCE) é fortemente contra uma solução envolvendo troca dos bônus existentes por novos, proposta pelo ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, nesta semana.

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Autoridades dizem que o BCE acredita que um swap poderia levar agências de classificação de risco a declarar a Grécia em default e tornar os bônus inaceitáveis como colateral no banco central,

Questionado se os bancos apoiam a resolução do Parlamento alemão que pede que os credores privados contribuam, o diretor da associação dos bancos, Michael Kemmer, disse a uma rádio: "O que o sr. Schaeuble propôs não é, em princípio, não razoável. Nossos membros também devem participar".

Schaeuble pediu que o Parlamente apoie ajuda adicional para a Grécia, mas disse que a participação de credores privados em um novo pacote seria "inevitável" e que era favorável a um swap.