A maior parte dos bancosaumentou salários e reduziu bônus de executivos em resposta a pedidos para pacotes de compensação menores após a crise financeira, segundo uma pesquisa divulgada pela consultoria Mercer.
Oitenta por cento dos participantes de uma pesquisa com 61 bancos e outras empresas de serviços financeiros afirmaram que fizeram ou planejam fazer mudanças nos bônus anuais e incentivos de curto prazo.
Os bancos foram responsabilizados pela crise financeira internacional ao incentivarem recompensas excessivas a tomadas de riscos e apoiarem uma cultura de curto prazo.
Somente 41 por cento por cento dos respondentes afirmaram que limitaram de maneira significativa ou eliminaram garantias de bônus anuais para executivos, enquanto 64 por cento promoveram o mesmo para garantias de bônus multi-anuais.
A Mercer afirmou que 57 por cento dos entrevistados informaram que já tinham tetos para bônus ou limitaram os bônus e 42 por cento se livraram de compromissos de pagamentos para executivos que forem demitidos, uma prática mais comum entre seguradoras que bancos.
As instituições financeiras norte-americanas lideraram os cortes de incentivos, com 60 por cento adotando a medida, bem à frente de índice de apenas 35 por cento na Europa.
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