Pela terceira sessão seguida, a Bolsa de São Paulo começou o dia com alta forte que não se sustentou e virou baixa no final das negociações. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, recuou 0,10%, para 54.664 pontos, guiado especialmente pela queda das ações da Petrobras e pela virada nos papéis dos bancos.
No mês, a Bolsa teve leve alta de 0,07% e, no ano, está positiva em 6,13%.
O dólar subiu, como é tradicional no último dia útil do mês, quando há a formação da Ptax, cotação média que baliza o fechamento dos contratos.
A moeda à vista, referência no mercado financeiro, avançou 2,37%, para R$ 2,5733. O dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, teve alta de 1,70% para R$ 2,572.
Segundo João Pedro Brügger, analista da Leme Investimentos, o volume fraco no dia - as negociações no Ibovespa alcançaram R$ 5,3 bilhões, ante uma media diária de R$ 7 bilhões no ano - acabou sendo de movimentação "lateral", em sua definição.
"O mercado ainda está digerindo a nova composição da equipe econômica e parece que ficou um pouco desapontado com os pronunciamentos", diz.
Na análise de Felipe Miranda sócio-fundador da Empiricus Research, a Bolsa tentou se segurar apoiada em companhias exportadoras - que tiveram bom desempenho por causa da alta do dólar.
O analista chefe da Alpes Corretora, Bruno Gonçalves, observa que esse começo em alta e piora posterior tem relação com o fuso horário - as negociações aqui estão começando às 10h e em Nova York às 12h30 pelo horário de Brasília.
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