Os bancos encerraram agosto apostando na queda do dólar, depois de terem alterado, dias antes, a exposição líquida em dólar futuro de "comprada" (aposta na alta) para "vendida". Segundo dados atualizados pela BM&F Bovespa até a última sexta-feira (31), os bancos estavam vendidos em US$ 760,3 milhões (15.206 contratos) no derivativo ao fim do mês passado.
Os fundos institucionais nacionais, em contrapartida, chegaram ao fim de agosto comprados em US$ 1,888 bilhão (37.767 contratos) em dólar futuro, ao passo que os investidores estrangeiros terminaram o período apostando US$ 3,341 bilhões (66.831 contratos) na queda do dólar.
Para se ter uma ideia, um mês antes, os bancos encerravam julho vendidos em US$ 4,128 bilhões (82.555 contratos), ao passo que os fundos institucionais nacionais estavam comprados em US$ 284 milhões (5.680 contratos). A novidade, na passagem de julho para agosto, ficou com os investidores estrangeiros. Os "gringos" encerraram o primeiro mês do segundo semestre apostando US$ 2 566 bilhões (51.325 contratos) na alta do dólar.
Já o segmento de cupom cambial-DDI chegou ao fim de agosto sem nenhuma mudança significativa na exposição líquida dos agentes. Os bancos encerram o mês passado com posição líquida vendida em US$ 15,832 bilhões (316.646 contratos). Os fundos nacionais encerraram o mês passado comprados em pouco mais de US$ 14 bilhões (280.574 contratos). Essa mesma estratégia foi apresentada pelos investidores estrangeiros no fechamento do período, mas em US$ 1,635 bilhão (32.701 contratos).
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