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Com a alta da taxa básica de juros, instituições financeiras têm preferido a remuneração do depósito compulsório ao risco de inadimplência de consumidores. Segundo dados do Banco Central, os compulsórios totais cresceram 14,7% entre março de 2013 e maio deste ano, um avanço de R$ 49,24 bilhões. Desse total, R$ 13,4 bilhões são recursos que os bancos deliberadamente não tiveram interesse em transformar em crédito e, na prática, enxugaram do mercado. Diante desse quadro, o saldo das operações de crédito sem juros subsidiados cresceu apenas 0,3% no acumulado do ano até maio.
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