Após 14 dias de greve dos bancários, a Fenaban, entidade que representa os bancos, fez uma proposta à categoria, segundo o sindicato dos bancários de São Paulo.
A proposta prevê reajuste salarial de 6%, o que representa aumento real de 1,5%.
Além disso, pela proposta, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será de 90% do salário mais R$ 1.024, com teto de R$ 6.680, segundo o sindicato. Esse valor pode ser aumentado até que seja distribuído pelo menos 5% ou até 15% do lucro líquido, podendo chegar a 2,2 salários, com teto de R$ 14.696.
Outro ponto da proposta foi a extensão da licença-maternidade para seis meses.
Segundo o sindicato, o comando nacional da greve orienta os trabalhadores a aceitar a proposta dos bancos. Nesta quinta-feira (8), serão realizadas assembleias dos bancários nas diferentes cidades para decidir se a greve continua ou não; em São Paulo, as assembleias começam às 18h.
Balanço
A greve dos bancários fechou 7.222 agências nesta quarta-feira (7), o 14º dia de paralisação da categoria, segundo a confederação nacional dos trabalhadores.
Foram mais agências que as 7.063 registradas nesta terça-feira (6). No primeiro dia da greve, dia 24 de setembro, foram 2.881 agências fechadas.
No país, são cerca de 19 mil postos de atendimento, que incluem outros tipos de estabelecimentos além de agências.
Na capital paulista, segundo o sindicato da cidade, 27 mil bancários ficaram parados nesta quarta, em 724 locais de trabalho, incluindo agências e centros administrativos.
As áreas das agências bancárias que concentram os caixas eletrônicos e outros terminais de autoatendimento estão sendo mantidas abertas, para que os clientes possam usá-las, segundo o sindicato dos bancários em São Paulo.