A transferência bancária por meio do DOC (Documento de Ordem de Crédito) deverá ser extinta até o final do próximo ano. Em seu lugar, ficará definitivamente a TED (Transferência Eletrônica Disponível), hoje só disponível para transações a partir de R$ 1.000. Ou seja, acabará o piso para o valor da TED.
A diferença é que a transferência pela TED acontece praticamente em tempo real, em questão de minutos, enquanto no DOC o dinheiro fica disponível apenas no dia seguinte à operação.
A compensação do DOC é semelhante à de um cheque, feita à noite pelos bancos e pode ser devolvida caso o cliente não tenha fundos ou forneça informações incorretas na operação. Em tese, o DOC continuará existindo depois de 2015, mas perderá a função de transferência de valores. Já a TED é aceita apenas quando o cliente tem recursos disponíveis e as informações estão todas corretas.
A compensação é feita por meio do SBP (Sistema Brasileiro de Pagamentos), uma câmara de compensação eletrônica criada em 2002 pelas próprias instituições financeiras, que assumiram o risco completo da operação. Até então, o risco poderia esbarrar no Banco Central.
Quando foi criada, em 2002, a TED era só para transferências acima de R$ 5 milhões. Depois, o limite foi sendo reduzido gradativamente. No ano passado, caiu de R$ 2.000 para R$ 1.000. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o objetivo é diminuir cada vez mais o dinheiro em cash em circulação no país.
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